PEDRO E A DESCONSTRUÇÃO DO EU

Desde o início da exposição "Pedro e a Desconstrução do Eu" que tenho tido o prazer de revisitar a Associação Incluir+ em várias ocasiões, não só para receber os que ainda vêm conhecer as obras, bem como para retratar aqueles que assim o desejam.

Ambas as experiências têm sido extremamente enriquecedoras, seja pela oportunidade de partilhar de perto com quem nos visita todos os processos criativos, significados e mensagens presentes em cada obra exposta ou pelo privilégio de poder, através da minha arte, criar os retratos que serão as memórias das histórias, energias e momentos partilhados por aqueles que se entregaram a este meu mundo.

Não consigo deixar de me sentir grato, tanto à @incluirmais, por me receber com tanto carinho e atenção, bem como ao @aboo.gani pela contribuição musical que tem acompanhado cada uma das sessões de Retratos ao Vivo que têm acontecido por aqui.

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Oficinas do Saber, um olhar

Para mim é um privilégio diário partilhar o meu conhecimento na costura que começou depois dos 30 anos com todas as meninas/ senhoras que decidem fazer a formação de costura no projeto das Oficinas do Saber.

Muitas sabem costurar maravilhosamente e a mim compete ensinar novas técnicas e apresentar novos utensílios de costura que elas não conheciam ou não sabiam como utilizar. Tenho também o imenso privilégio de ensinar a muitas como mexer numa máquina de costura pela primeira vez e o orgulho imenso de anos depois perceber que colocaram no seu quotidiano a costura. O meu objetivo principal é sempre ensinar um projeto que lhe tenha utilidade, que elas possam usar.

O tempo é sempre curto nestas aulas, para partilhar o que sei mas principalmente para aprender mais sobre elas, sobre as suas experiências de vida, sobre o marido, os filhos, os netos, as alegrias e tristezas, sobre o muito que trabalharam na vida, no campo e no esforço que fizeram para criar as suas famílias.

Existem histórias de vida mais duras que outras mas vejo grandes sorrisos e principalmente motivação para aprenderem. Saio sempre com a sensação de que deveria ter dado mais atenção, que me deveria ter multiplicado mais vezes para que todas tenham a minha atenção, mas venho sempre de coração cheio.

Aprendo garantidamente muito mais com elas do que acho que elas aprendem comigo. Vejo que para elas a idade é um número, que por ser considerado “velho” no cartão do cidadão não se é velho na vontade aprender novas coisas. A sede de conhecimento não terminou e a vontade de estarem ativas ainda mais. 

Por: Ana Rita Gonçalves.


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Desvendando o Projeto Trampolim: Uma Conversa Profunda com a Técnica de Intervenção Social

1. Contexto do Projeto:

   - Qual é o objetivo principal do projeto Trampolim?

“O objetivo primordial do Projeto Trampolim consiste em mitigar o isolamento social e a solidão, oferecendo suporte aos idosos residentes no município de Torres Vedras. Esse suporte é proporcionado por meio de visitas semanais, durante as quais são desenvolvidas uma variedade de atividades adaptadas às necessidades e interesses individuais dos idosos.”


   - Quais são os principais desafios que o projeto Trampolim pretende abordar?

“Os principais desafios que o Projeto Trampolim se propõe a enfrentar incluem:

1. Combater o isolamento social e a solidão, promovendo a conexão e a interação social entre os idosos.

2. Estimular o aumento da convivência, proporcionando um ambiente onde os participantes possam interagir e compartilhar experiências.

3. Fomentar o desenvolvimento criativo dos idosos, incentivando a expressão das suas habilidades e interesses artísticos e criativos.”

   

   - Quais são os benefícios esperados para a comunidade ou público-alvo com o sucesso deste projeto?

“Os benefícios esperados para a comunidade ou o público-alvo, decorrentes do sucesso deste projeto, abrangem:

1. Fornecimento de apoio e suporte emocional, sem a necessidade de deslocamento ou desenraizamento, promovendo o bem-estar psicológico dos participantes.

2. Aumento da autoestima, contribuindo para o fortalecimento da confiança dos envolvidos.

3. Estímulo cognitivo, com atividades que favorecem o desenvolvimento mental e intelectual dos participantes.

4. Promoção do sentimento de bem-estar pessoal, reforçando a autoaceitação e o contentamento consigo mesmo.

5. Abertura a novas perspetivas e experiências enriquecedoras, que ampliam o horizonte de vida dos envolvidos.”


2. Equipa e Recursos:

   - Como a equipa está organizada para garantir o sucesso do projeto?

“A estrutura organizacional da equipa, fundamental para garantir o êxito do projeto, foi estabelecida mediante uma colaboração formal entre a Câmara Municipal e a associação Incluir+, responsável pela implementação do projeto. A equipa é composta por:

1. Técnica de Intervenção Social: Esta profissional realiza visitas semanais aos idosos, oferecendo suporte direto, acompanhamento e assistência conforme as necessidades individuais dos beneficiários.

2. Coordenadora (Socióloga): A coordenadora desempenha um papel estratégico ao apoiar, desenvolver ideias e auxiliar na execução das mesmas, proporcionando uma orientação profissional para o projeto.

3. Equipa da Área Social da Câmara: A equipa da área social da Câmara Municipal desempenha um papel crucial na avaliação do trabalho realizado pela associação. Além disso, eles fornecem informações sobre potenciais novos beneficiários, com base em pré-diagnósticos de cada situação, colaborando assim na expansão do alcance do projeto.

Esta estrutura organizacional permite uma abordagem abrangente e coordenada para assegurar o sucesso do projeto Trampolim.”


3. Público-alvo e Usuários:

   - Quem é o público-alvo principal do projeto Trampolim?

“O público-alvo primordial do Projeto Trampolim são indivíduos com 55 anos ou mais, que se encontrem em situações de isolamento ou solidão e que residam no município de Torres Vedras.”

   

   - Como planeia envolver os usuários no desenvolvimento e aprimoramento contínuo do projeto?

“Nossa abordagem para envolver os usuários no desenvolvimento contínuo e aprimoramento do projeto é cuidadosamente adaptada às características, necessidades, dificuldades, potencialidades e interesses individuais de cada participante. Isso é alcançado por meio de uma variedade de atividades abrangentes, tais como atividades cognitivas, expressão plástica, expressão motora e física, escrita e leitura, atividades de memória, culinária, eventos culturais e jogos tradicionais ou de mesa. A personalização do plano é essencial, pois reconhecemos que cada indivíduo é único, e a nossa abordagem visa atender às suas necessidades de forma individualizada.”


4. Impacto Social e Comunitário:

   - Existem parcerias com organizações locais ou outras iniciativas que apoiem os mesmos objetivos?

“Sim, a parceria estratégica é feita entre a Associação Incluir+ e a Câmara Municipal para alinhar os nossos esforços e apoiar os mesmos objetivos do projeto. Essa colaboração entre ambas as organizações permite uma abordagem conjunta e eficaz para o alcance dos objetivos do projeto Trampolim.”


5. Desafios e Obstáculos:

   - Quais são os principais desafios que o projeto Trampolim enfrentou ou enfrenta atualmente?

“O projeto Trampolim tem enfrentado uma série de desafios significativos, incluindo:

1. Adoção de Abordagens Personalizadas: A necessidade de adotar abordagens personalizadas e flexíveis para cada indivíduo, levando em consideração as suas necessidades específicas, preferências e personalidades.

2. Determinação da Distância Ótima: Encontrar a distância ideal para estabelecer conexões significativas com os beneficiários, sem invadir a sua privacidade ou espaço pessoal.

3. Adaptação às Rotinas Individuais: Lidar com a complexidade de adaptar as atividades e interações do projeto às rotinas individuais de cada participante, respeitando as suas agendas e disponibilidade.

4. Comunicação Sensível: Ter cautela na comunicação, pois algumas pessoas podem ser emocionalmente sensíveis e propensas a chorar, enquanto outras podem reagir de forma mais adversa, exigindo habilidades de comunicação delicadas.

5. Gestão de Emoções: Lidar com as emoções dos participantes e apoiá-los emocionalmente, especialmente quando enfrentam desafios emocionais relacionados ao isolamento e à solidão.

Esses desafios refletem a complexidade de trabalhar com indivíduos em situações de isolamento e destacam a necessidade de uma abordagem empática e adaptativa para alcançar os objetivos do projeto.”

   

   - Como a equipa está abordando esses desafios e buscando soluções?

“A equipa está a adotar uma abordagem estratégica para enfrentar esses desafios e encontrar soluções. Isso inclui:

1. Adaptação Individualizada: A equipa está a adaptar-se às características únicas de cada participante, reconhecendo que cada pessoa possui necessidades e preferências distintas.

2. Compreensão Profunda: aplicando uma compreensão profunda dos interesses e histórias de vida de cada beneficiário, bem como dos contextos sociais, culturais, económicos e geográficos que podem afetar as suas experiências e necessidades.

Essa abordagem individualizada e holística permite que a equipa responda de maneira sensível e eficaz aos desafios apresentados pelos participantes, garantindo que as soluções sejam adequadas e benéficas para cada pessoa envolvida no projeto Trampolim.”


   - Que lições foram aprendidas até agora?

“Até o momento, o projeto Trampolim tem proporcionado valiosas lições, incluindo:

1. Individualização do Atendimento: Reconhecemos a importância de abordar cada pessoa de forma individualizada, tendo em consideração as suas necessidades, histórias de vida e personalidades únicas. Uma abordagem personalizada é fundamental para o sucesso do projeto.

2. Valor da Experiência dos Idosos: Aprendemos que os idosos têm muito a ensinar, pois as suas vidas são ricas em experiências e conhecimento. As suas perspectivas enriquecem o projeto e proporcionam aprendizagens valiosas para todas as gerações.

3. Integração de Gerações: A colaboração entre diferentes faixas etárias é enriquecedora. A citação de uma beneficiária, destacando a importância de compartilhar conhecimentos entre jovens e idosos, realça a necessidade de valorizar a sabedoria das gerações mais antigas.

Essas lições têm sido fundamentais para moldar a abordagem do projeto Trampolim e para garantir que ele continue a evoluir de maneira positiva, atendendo às necessidades e expectativas dos participantes e da comunidade.”

“Os jovens sabem o que está a acontecer e vão passar pelo que está por vir. Os mais velhos sabem o passado, sabem o agora e também estão sujeitos ao que está ainda por vir.” - frase dita por uma das beneficiárias do projeto.


6. Aprendizagem e Desenvolvimento:

   - Como o projeto evoluiu desde o seu início?

“O projeto Trampolim tem mostrado uma notável evolução desde o seu início. À medida que a equipa e os beneficiários estabelecem um relacionamento mais profundo e contínuo, temos observado um progresso notável:

1. Maior Aceitação e Afabilidade: Os beneficiários tornaram-se mais recetivos ao longo do tempo, demonstrando uma maior disposição para interagir e se envolver nas atividades propostas. Isso sugere que o projeto tem sido bem-sucedido em criar um ambiente acolhedor e confiável.

2. Construção de Laços: A confiança e os laços entre a equipa e os participantes têm-se fortalecido ao longo do tempo, criando uma atmosfera de apoio mútuo e compreensão.

3. Sensação de Comunidade: A descrição de que o projeto se assemelha a uma família para os beneficiários realça a importância da sensação de comunidade e pertença que o projeto tem proporcionado.

Essa evolução positiva indica que o Projeto Trampolim está a atingir os seus objetivos ao combater o isolamento social e a solidão, ao mesmo tempo em que constrói relacionamentos significativos com os idosos da comunidade de Torres Vedras.”


7. Envolvimento da Comunidade:

   - Como a comunidade local ou a sociedade em geral se pode envolver ou apoiar o projeto Trampolim?

“A participação da comunidade local e da sociedade em geral é fundamental para o sucesso contínuo do projeto Trampolim. Existem várias maneiras pelas quais a comunidade se pode envolver e apoiar o projeto:

1. Comunicação e Conscientização: A comunidade pode ajudar a aumentar a conscientização sobre o projeto Trampolim, partilhando informações sobre seus objetivos e atividades com amigos, familiares e vizinhos. Isso pode ajudar a identificar mais idosos que possam precisar.

2. Identificação de Necessidades: As pessoas na comunidade podem estar mais atentas às necessidades de idosos em situação de isolamento ou solidão. Ao identificar essas necessidades, eles podem entrar em contato com as entidades competentes ou com o próprio projeto para procurar ajuda.

3. Apoio: habilidades para apoiar as atividades e interações com os idosos é uma forma valiosa de contribuição.

O envolvimento e apoio da comunidade desempenham um papel vital na sustentabilidade e no sucesso contínuo do projeto Trampolim, assegurando que o mesmo continue a atender às necessidades dos idosos e a fortalecer a coesão social na região de Torres Vedras.”


8. Visão Futura:

   - Quais são os planos e metas futuras para o projeto Trampolim?

“Os planos e metas futuras para o projeto Trampolim incluem:

1. Fomentar a Autonomia e Independência: Continuar a desenvolver atividades e programas que capacitem os beneficiários a se tornarem mais autónomos e independentes no seu quotidiano. Isso pode envolver o ensino de habilidades práticas e emocionais que promovam a autoconfiança.

2. Promover a Libertação e Redução do Isolamento: Buscar estratégias para encorajar as pessoas a se libertarem do isolamento e a se envolverem mais ativamente na comunidade. Isto pode incluir a criação de oportunidades para participar em atividades sociais e culturais.

3. Elevar a Autoestima e Autovalorização: Continuar a trabalhar na construção da autoestima e autovalorização dos idosos, reforçando a importância das suas experiências e contribuições para a sociedade.

4. Fornecer Ferramentas para a Felicidade: Desenvolver programas que equipem os participantes com ferramentas práticas para viverem vidas mais felizes e satisfatórias, mesmo face aos desafios.

Estas metas refletem o compromisso contínuo do projeto Trampolim em melhorar a qualidade de vida dos idosos, combatendo o isolamento social e promovendo um envelhecimento mais saudável e gratificante.”


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+Acesso para Todos

No passado dia 18 de Maio, a INCLUIR+ participou do encerramento do projeto "+ Acesso para Todos - Por Comunidades mais inclusivas”, que aconteceu no CAC - Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras.

Promovido pela Associação Salvador e apoiado pela Portugal Inovação Social, o “Projeto + Acesso para Todos - Por Comunidades mais Inclusivas", contou com o apoio do Município de Torres Vedras, para desenvolver no concelho ações de sensibilização e educação para a inclusão e a acessibilidade.

Este projeto multiregional tem como objetivo mobilizar a sociedade em geral enquanto agentes para a mudança para mapeamento de espaços quanto às condições de acessibilidade com vista ao combate ao isolamento e exclusão social das pessoas com deficiência motora e/ou mobilidade reduzida, com recurso à app “+Acesso para Todos” e articulação com a resposta pública.

Torres Vedras é um dos 15 municípios de norte a sul do país que aceitou este desafio. Ao longo do ano passado foram realizadas diversas ações no município, entre elas, o desafio “Ponha-se no nosso lugar”, através do qual os executivos das Câmaras Municipais, técnicos e Presidentes de Juntas de Freguesia se sentam numa cadeira de rodas, realizam percursos e mapeamentos pela cidade para analisarem as acessibilidades.

No evento de encerramento desta experiência, foi feita uma reflexão sobre o estudo realizado no concelho pela Associação Salvador, com lugar a uma conversa que contou com vereadores e arquitetos do Município e ainda com um embaixador da Associação Salvador, que partilhou como foi a sua experiência durante as diversas ações realizadas por Torres Vedras.

Fazendo uma análise desta conversa, é notável a falta de preocupação sobre o tema das acessibilidades, muitos afirmaram que nunca tinham pensado nisso, mas agora, com os desafios da Associação Salvador, conseguiram ter uma visão sobre as dificuldades de mobilidade que tantos cidadãos se deparam diariamente.

Portugal não está, em grande parte, preparado para a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, que se vêm postas de parte por não conseguirem entrar em estabelecimentos ou autocarros, ou ainda colocarem-se em riscos por terem de circular nas estradas, devido a supressão de passeios ou a falta do mesmo. 17% da população portuguesa tem pelo menos uma dificuldade em ações do seu dia a dia, e a falta de acessibilidades impede muitos cidadãos de contribuírem para a sociedade, pois são obrigados a ficarem em casa sem fazer nada.


Para além de ações de capacitação e sensibilização, o projeto “+ Acesso para Todos - Por Comunidades mais Inclusivas", tem previsto a criação de um Manual de boas práticas de Acessibilidade e do Selo de Acessibilidades, que será atribuído aos estabelecimentos acessíveis.

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Swap Market

Este sábado, 29 de Abril, não perca o Swap Market - Mercado de Trocas de Roupas, na sede da INCLUIR+ em Torres Vedras. Uma parceria com a  Circular Wear.

O Swap Market é um evento onde as pessoas podem trocar bens, roupas, acessórios ou outros itens que possuem por outros itens que desejam, geralmente sem a necessidade de dinheiro envolvido. É uma oportunidade para promover a sustentabilidade e o consumo consciente, além de permitir que as pessoas experimentem novos itens sem precisar gastar dinheiro.

Já os Swap Spots são locais específicos dentro do Swap Market onde as pessoas podem trocar seus itens. Geralmente são organizados por categorias, como roupas, acessórios, livros, eletrónicos, entre outros. Os Swap Spots são pontos de encontro para os participantes do evento (ou não, podendo também existir pontos, como na Incluir+, em que o Swap Spot é fixo), onde eles podem conhecer outras pessoas, experimentar novos itens e fazer trocas.

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"Instinto de Sobrevivência" - Uma Experiência

Comecei por mostrar a minha carapaça. Depois o exercício do 'Instinto de Sobrevivência' procurando figuras e dar a minha opinião pensativa das mesmas.

Daí a opinião falada e posta na caixa das recordações, o que foi excelente entre corte, colagem e decoração, criada por mim.

Foi formidável esta actividade, entre convívio, local, e simpatia da Salomé, a nossa professora.

Para mim foi uma abertura, para as minhas ideias e desejo. Tenho 81 anos e desejo sempre fazer mais e melhor.


Odete Mendes (contando como foi a sua experiência na oficina Instinto de Sobrevivência, no âmbito da exposição “BRAZILIAN WAX” de Gustavo von Ha, na Casa Azul, espaço de criação da EMERGE).

28/03/2023

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Porquê usar sacolas reutilizáveis

Sacolas de Crochê

Em todo mundo são usadas sacolas plásticas em praticamente todas as compras realizadas em estabelecimentos comerciais, inclusive em alguns países chegam a ser gratuitas. Mas apesar de toda praticidade que apresentam, as sacolas plásticas têm alto custo ambiental.

Produzidas a partir de petróleo, depois de usadas, em geral por uma única vez, costumam ser descartadas de maneira incorreta e levam de 20 a 1000 anos para se decompor, poluindo os mares, rios e oceanos, provocando a morte de diversas espécies como tartarugas e baleias.

É urgente e necessário que se busque alternativas alinhadas com a sustentabilidade, que nos ajudem a evitar o plástico. Por isso, na Associação INCLUIR+ tentamos sempre ter atenção aos projetos que criamos, buscando soluções reutilizáveis e duráveis.

O Clube de Costura Sénior INCLUIR+ traz uma alternativa elegante e mais responsável de levar as suas compras, uma sacola em crochê, leve e resistente. Perfeita para compras inesperadas, esta sacola em crochê é de fácil arrumação, pois tem a praticidade de poder enrolar transformando-a numa bolsa mais pequena, o que facilita na hora de guardar.

Compre já a sua na sede da INCLUIR+, na rua Cândido dos reis nº33 em Torres Vedras. Disponíveis em diversas cores e tamanhos. 

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Uma experiência na Incluir +

Caros leitores,

Hoje escrevo e relato a minha experiência de Estágio na Associação Incluir +, como parte integrante e conclusiva do Curso de Intervenção Social e Comunitária que estou a realizar.

Quando cá cheguei, pela primeira vez, compreendi rapidamente o ambiente de cumplicidade e carinho, envolvido num forte e genuíno interesse de transformar a vida de quem aqui cruza caminho. É realmente incrível poder fazer parte de uma ideia tão original e de tamanha solidariedade sendo que é precisamente essa a minha perceção do “Clube de Costura Sénior” e de todo o seu conceito.

Infelizmente e, por questões de trabalho, não consegui privar muito tempo com as senhoras/integrantes que nesta Associação trabalham e convivem. Posso garantir que o pouco tempo que com elas passei me trouxe uma sensação muito boa, senti-me verdadeiramente acolhida e útil. São senhoras dedicadas, amigas, carinhosas, preocupadas com o outro e, acima de tudo, são pessoas. Merecedoras de toda a atenção, dedicação e interesse.

Fico genuinamente feliz e alivada por existirem Associações que dão valor a quem tanto valor tem, que convertem uma vida mais solitária numa vida ativa, provocando um sentimento de utilidade e propósito a quem tanto precisa, de forma ponderada e atenta. É muito necessário.

O meu estágio termina, mas não terminam os laços que criei e o interesse em apoiar e divulgar uma Associação que tanto tem para oferecer. Pelo que posso garantir que continuarei a estar presente, dentro daquilo que me for possível e com todo o gosto.

Um beijinho grande e um forte abraço a todos os que fizeram parte deste meu Estágio, desde a direção, às integrantes e a toda a equipa técnica.

Obrigada. <3

Daniela Monteiro,

Janeiro de 2023

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Burda Style - A nossa homenagem a Aenne Burda

Burda Style é uma revista de moda publicada em 17 idiomas e em mais de 100 países, incluindo Portugal. Cada edição contém moldes para cada design apresentado naquele mês.

A história da Burda Style começou em 1949, quando a alemã Aenne Burda (1909-2005) assumiu a editora falida do seu marido, Franz Burda. Na época a editora que tinha apenas 48 funcionários, começou a publicar a revista que em 1950 foi renomeada para Burda Moden. Tornou-se popular no mercado após 1952, quando começou a incluir moldes para roupas.

Aenne Burda tinha o desejo de ajudar mulheres a ficarem elegantes e na moda, e procurou disponibilizar uma revista inovadora, com moldes e modelos práticos de roupas inspirados nas passarelles de Paris, para que as mulheres pudessem cortar e costurar as suas próprias roupas, uma vez que na época muitas delas sabiam costurar.

“Idealizou criar uma revista arrojada e com estilo, que permitiria ao maior número possível de mulheres vestirem-se com gosto e elegância, independentemente das suas possibilidades”, pode-se ler numa publicação da Burda Style em celebração aos seus 70 anos.

Em 1961, a revista se tornou a maior publicação de moda. Aenne foi considerada a rainha do mundo fashion. Após a morte do seu marido, continuou somando conquistas: em 1987, Burda Moden foi a primeira revista ocidental publicada na União Soviética e em 1994, tornou-se a primeira revista ocidental a aparecer na República Popular da China.

Por 45 anos, Aenne governou o seu império, passando depois para os seus filhos, Franz, Frieder e Hubert.
Aenne faleceu em 2005, aos 96 anos. Seu legado ainda permanece, sendo hoje uma das maiores empresas de mídia da Alemanha, com marcas como a edição alemã da Playboy, a revista de notícias Focus, bem como as revistas Bunte e Superillu, entre outras.

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Um conselho amigo aos jovens

Clube de Costura Sénior

Numa sociedade que se encontra em constante transformação, é visível que muitos jovens se encontram perdidos e consumidos no caos que o mundo consegue ser. Por isso, e porque a solidariedade é um dos principais valores defendidos pela Associação Incluir +, procurámos aconselhar através da experiência.

Compreendemos a necessidade de olharmos uns pelos outros, de esticar a mão ao próximo, de saber estar presente. Deste modo, apostámos numa genuína tentativa de orientação através de lemas de vida tão sábios, entregues por parte de quem já tanto viveu, de quem já tanto sentiu.

Precisamos uns dos outros, mais do que nunca.

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